Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Wim Mertens

Tema ouvido e constatado ontem, cuja dificuldade técnica para o clarinete (Dirk Descheemaeker) foi elevadíssima. Soberba interpretação e trabalho!
Gostaria apenas de salientar que é extremamente redutor dizer-se que Mertens é um (compositor) minimalista. Não! Isso não corresponde à verdade. 
Conheço Mertens desde 1992, altura em que comprava o seu álbum "After Virtue"...curiosamente dos primeiros CDs que comprei logo após ter adquirido o meu primeiro leitor de CD com o meu próprio dinheiro. 
A verdade é que Mertens possui alguns álbuns que são casuísticamente minimalistas, mas em sentido lato é um compositor enormemente versátil, devendo essa conclusão ser, obrigatoriamente, resultado da sua obra e não de um trabalho ou outro.
Ontem fiquei com a clara impressão que Wim Mertens era uma pessoa altruísta. De uma simpatia invulgar, atendendo ao vulto da música que é à escala do mundo.
Além disso, fiquei com a forte convicção que gostou da sua passagem por S. Miguel, pois, além da empatia com os micaelenses, foi a primeira vez que assisti, na vida, a um autor aceder a encores do público num total de 6 temas (número idêntico à totalidade da 2.ª parte do concerto). Julgo que foi generalizadamente notório.

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