Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Saladino

É consensualmente generalizado que, por volta do século XII, a civilização árabe foi muito desenvolvida. Ficaram as sofisticadas inovações criadas, sobretudo ao nível das técnicas de cultivo, regadio e escrita, introduzidas, por exemplo, na Península Ibérica. Enquanto cultura, nós devemos bastante ao povo islâmico.

Hoje o que se vem constatando, com mediana clareza, é que os árabes, que muitos têm o nosso respeito, sempre conservaram a cultura de desenvolvimento, quando tiveram Sultões, Xeques, etc. Ou seja, antes de serem instauradas, numa História mais recente, repúblicas. Nem precisamos de falar do império egípcio e outros... Por outro lado, vejam-se hoje: o Irão, o Iraque, a Palestina, etc ?

Por seu turno, de realçar os países árabes com monarquias (usando o termo ocidental), que sem perderem a sua identidade, antes pelo contrário, usaram-nas como fonte de crescimento e desenvolvimento. Daí serem hoje países mais ricos, mais prósperos e mais cultos civilizacionalmente. São casos: Qatar, Arábia Saudita, Jordânia, Marrocos, etc.

Por fim, gostaríamos de manifestar, ao povo islâmico, a homenagem e o profundo respeito ao seu grande Rei (se calhar mais apropriado, e com as devidas adaptações, Imperador), Saladino. Exemplo ainda hoje de firmeza nos seus princípios, de tolerância e gerador de progresso para o mundo árabe. Foi o responsável pela derrota cristã advinda da (malfadada) 2.ª Cruzada. Uma nova concertação estratégica só foi possível, tempos mais tarde, com outro grande Rei, que se mostrou à altura de Saladino (onde se gerou mútuo respeito), e este foi Ricardo Coração de Leão, Rei de Inglaterra.

Saladido, homem respeitado de Ocidente a Oriente…ainda hoje.

Viva a NOVA MONARQUIA.

Para mais desenvolvimentos, consulte-se a respectiva Biografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Saladino
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