Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 26 de agosto de 2018

Best eleven days of my career

1991 - 39

John McEnroe disse, em maio deste ano, em entrevista a Graham Bensinger, que «não gostava do Connors», mas isso não significava que não tivesse um enorme respeito por ele. Acrescentou dizendo que, a seguir a Nadal, e na sua opinião, Connors foi o tenista que mais dava o que tinha de si num court de ténis quando jogava.

Neste documentário, sobre o US Open de 1991, ganho por um Stefan Edberg que jogou o melhor ténis da sua vida, tendo realizado um estrondoso torneio, e não fosse essa realidade...todos só se lembrariam hoje, relativamente àquele evento, daquilo que fez Connors.

Connors, e como o próprio refere, após ter ganho tantos títulos, oito deles do Grand Slam, incluindo cinco US Open, e apesar de recordar todos esses feitos, nenhum se comparou àquilo que fez naquele verão de 91 em Nova Iorque. Foi o momento mais especial da sua carreira e nem sequer o ganhou. Apenas um grande campeão pode ter uma afirmação destas, no contexto em que foi realizada aquela proeza.

“Jimbo”, como era conhecido Jimmmy Connors, é realmente uma lenda. Não tendo um ténis bonito nem elegante, tinha, porém, uma força de vontade interminável de jogar e de vencer…como muito poucos. Contagiava quem quer que fosse ver um jogo dele. É como Patrick McEnroe refere neste documentário: «para termos a certeza que tínhamos ganho ao Connors, era preciso o árbitro dizer: “Game, set and match”!»

Para Connors, mais do que ganhar, ele não gostava de perder, daí a sua célebre frase: «I hate to lose more than I love to win.»

Termino dizendo que tenho sérias dúvidas que alguém, presentemente, consiga este feito, tal como Connors o atingiu em 1991, num torneio do Grand Slam.

Share |

Sem comentários:

Enviar um comentário

«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)