Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sábado, 14 de novembro de 2009

A Incúria da Loja

 
Com o decorrer do tempo foi aumentado a nossa convicção jurídica de que a alteração da redacção da alínea b) do artigo 288.º da Constituição da República Portuguesa, que consagra a forma de governo republicana (e não de chefia de Estado), não é óbice para uma iniciativa referendária à introdução de uma moderna e nova Monarquia. À luz dos artigos 2.º e 115.º daquele Diploma, o trilho da mudança afigura-se bem mais simples e célere. Entende-se possível a interpretação de manter o sistema de Governo no exacto estado actual. Única e ténue diferença: um Soberano, homem ou mulher, como Chefe de Estado, dado que a Lei Fundamental nada consagra em contrário.

Neste sentido, julgou-se oportuna a mudança de designação do blogue, para um molde mais extensivo. Destaca-se o enfoque para a recuperação de determinados valores societários que se encontram em crescente défice, desde 1910, por movimentação de forças e agentes que preconizam modelos cívicos que nós não professamos. Daí a símile da nova designação deste blogue: "A Incúria da Loja".

Contudo, preserva-se intacto, da nossa tão cara Acção 288 b), o seu objectivo primordial, designadamente, proporcionar, por intermédio de critérios de rígida ética democrática, a possibilidade de continentais, açorianos, madeirenses e emigrantes da vasta diáspora, escolherem, democrática e conscientemente, a forma de representação da 1.ª Magistratura de Estado.
 
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«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

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