Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

O caminho em direcção às grandes gentes de Tabuaço

A 18 de Março do corrente ano, referimos, em comentário a um artigo do jornal Público online, não conhecermos Tabuaço. Porém, sempre tivemos em alta consideração a atitude, e até o génio, dos tabuacenses. Recordamos o famoso senhor do relógio, falecido alguns anos atrás, que foi notícia pela invenção de uma vida que se baseava num complexo e muito preciso relógio de grande proporção. Firmas estrangeiras quiseram comprar a patente, mas aquele senhor nunca se interessou pelo ganho mas antes pela "arte" do seu próprio engenho. Tivemos o privilégio de conhecer ilustres tabuacenses, homens de cultura e conhecimento. Foi neste contexto que comentamos o, então, propósito do Sr. Presidente da Câmara de Tabuaço em hastear a bandeira azul e branca, na eventualidade de não haver melhoramentos nas condições de acessibilidade terrestre àquele território. Não obstante a injecção dramática sobre este assunto, é relevável que o Sr. Presidente da Câmara de Tabuaço, quanto à substância da posição que assumiu, além de centrar o problema do esquecimento do interior do país (problema real e efectivo), e do favorecimento dos grandes centros populacionais em desfavor dos pequenos, não menos importantes, recordou igualmente aos portugueses quem nunca se esqueceu de Portugal no seu todo, pois era movido pelo genuíno e primaz ideal de servir as suas gentes. Daí ter-nos recordado quem era representado por uma bandeira azul e branca e foi o nosso chefe de Estado Constitucional até de 5 de Outubro de 1910.

Como nota final de referir que em relação ao nome Távora, em especial às origens do respectivo Marquesado, nome este «de raízes toponímicas, derivado do lugar de Távora (hoje freguesia de Távora, no concelho de Tabuaço, distrito de Viseu), que por sua vez o teve do rio do mesmo nome, afluente do rio Douro, que nasce nas proximidades de Trancoso e vai desaguar junto a Tabuaço (S. João da Pesqueira).

Parece que 1º a usar este nome foi Lourenço Pires de Távora, o velho, nascido no início do séc. XIV ou final do XIII, como diz o conde de Barcelos D. Pedro (c. 1285-1354), seu contemporâneo, que com ele começa a família.» in Família/História/Tavora, site http://www.fronteira-alorna.pt/index.htm .

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