Assim, neste domínio, não deixa de estar em jogo o prestígio e o bom-nome do jornal Público, diário que contribui para opinião, verdade e informação dos portugueses. Compete à sua Administração não lagar esta matéria "em mãos alheias" e demonstrar, afinal, se o afirmado é ou não verdade. Que não se deixem entorpecer por supostos nevoeiros camuflados de "Silly Season". Não bastasse a absoluta desgraça em que Portugal submergiu com as duas primeiras repúblicas, se realmente for comprovado o que veio a público, é muito grave e é a absoluta demonstração como (também) a 3.ª república não funciona, provando, assim, a necessidade de repensar o regime com base na vontade dos portugueses.
Exige-se, pois, que a Presidência da República preste um cabal esclarecimento aos portugueses. Não sendo prestado...é motivo mais que suficiente para questionar toda a «dignidade da democracia» (como disse, e bem, o deputado Manuel Alegre) e, inerentemente, o regime implantando. Alteração ao artigo 288.º alínea b) da CRP. Impor-se-á o referendo. Perca-se o medo de dar a escolher aos portugueses, aquilo que lhes foi tirado à força das armas em 1910. Acabe-se, de uma vez por todas, com a hipótese de sequer dar azo a estas supostas (e graves) irregularidades entre órgãos de Soberania. Porque não: o poder ao Governo e a representação, o prestígio além fronteiras e a actividade moderadora ao Rei ?
É neste contexto, em razão da política que temos hoje e dos seus respectivos agentes, que para resgatar Portugal de todo este descrédito, já só acreditamos no Senhor D. Duarte, actual Duque de Bragança, descendente directo S.M. El-Rey D. Miguel I, por via de seu avô D. Miguel II e, ainda, em especial, por seu distinto pai, de boa memória, D. Duarte Nuno, nunca descurando que sua mãe descendia directamente do ramo liberal dos Bragança.
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