Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O Império | A Globalização | Os Negociantes

O que mais nos caracterizou enquanto portugueses, enquanto Monarquia, foi a criação de um Império comercial. Esta realidade passada gerou, inclusivamente, no presente, uma tese doutoral (um Professor de Guimarães) que demonstra que fomos nós, e não os americanos, que criamos o conceito de globalização. Até ao norte-americano, todos os impérios “comércio marítimos”, subsequentes ao nosso modelo, foram “copy pastes” do português.

Sem recorrer sequer à realidade dos nossos dias, em que somos improdutivos em república, e vivemos das esmolas da Europa, cada vez mais desprovidos de autodeterminação e soberania, somos hoje uns fracos “negociadores”, fomos perdendo aquilo que angariamos em Monarquia (e já nem falo do pacote de privatizações que por aí vêm para “leiloar”).

Até 5-10-1910 tínhamos um Império territorial e, ainda num embrionário constitucionalismo monárquico, já D. Carlos e seu filho D. Luís Filipe tratavam de ver África como futuro…um futuro à maneira deles: plural, democrático, respeitador, prosperamente sinalagmático.

Após aquela data, e com a “expansionista” república, de que somos hoje herdeiros, começamos por perder por ausência de ponderação, com as terríveis consequências conhecidas para ambos os lados, Goa, Damão e Diu (1960) no governo de Salazar; Perder por ausência de ponderação, na sequência do 25 Abril de 1974, todos os territórios africanos e Timor; Perder por ausência de ponderação, na “magistratura de Jorge Sampaio, em 1999, Macau; E quanto à Madeira…nunca vi falar-se tanto em Independência da forma que se tem falado desde da última semana.
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

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Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)