Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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terça-feira, 25 de setembro de 2012

FUNdamentalismos do regime imposto

Fiquei perplexo (ou talvez não) quando esta tarde, na SIC Notícias, ouvia a decisão do Governo (da ré pública) sobre as Fundações.

Assim fiquei sabendo, em destaque naquele canal, que:
a) A Fundação Casa de Bragança fica sem quaisquer apoios públicos;
b) A Fundação Mário Soares sofre apenas uma redução.

Potencial facto deste desfecho governamental:
--» A primeira gera lucro próprio e a segunda gera prejuízo.

Sendo que a fundação de “Sua Majestade D. Mário I” não é auto-suficiente, determinou o Governo, da mesma malha republicana, que se continuasse a sugar dos meus impostos para alimentar e sustentar aquele organismo parasitário.

Ainda são os nossos estimados Reis que, mesmo após já terem padecido, geram lucro directo mas que sofrem, uma vez mais, o desamparo do Governo da república (quiçá oleado in casu pelo seu actual “camarada” cromático da Fundação). De ressalvar que a Fundação Casa de Bragança não precisa desse dinheiro, gera-se a si própria, mas é o mau princípio subjacente e latente que escandaliza. A Por outro lado, Soares já nem sequer é presidente da república, contudo, continua a ser pago e a ter paga a sua Fundação, repito a sua, com o dinheiro dos meus impostos…quando, curiosamente, nunca votei nele o que ainda é mais caricato.

Este é mais um clarividente e irrefutável facto que o assunto "Regime" já não pode passar incólume pelos portugueses, habitualmente impávidos e serenos, impondo-se uma indisfarçável e séria reflexão acerca da manutenção desta república de uns, mas que trás continuadamente a pobreza e a miséria a outros…os de sempre: o povo!

Viva a Monarquia; Viva o Azul e Branco do nosso País; Viva os Reis de Portugal!

 Foto - Leonardo Negrão (para a Global Imagens)
 Foto - Alberto Frias (para o Expresso)
Foto - Kira
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)