Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Li na Única...

Ficam aqui alguns excertos que subscrevo:

«Uma das vantagens da monarquia é que não se é chefe de Estado por acidente, ou por uma campanha eleitoral ter corrido muito bem, essa função é conhecida desde pequenino e as crianças são preparadas para tal» Francisco van Uden

«"Não vejo como é que os republicanos conseguem comemorar uma iniciativa, com ideias e entusiasmo, mas onde tudo correu mal. Os primeiros anos foram de perseguição, radicalismo e mortes. O povo estava tão fato que apoiou o golpe militar de 1926. Do ponto de vista económico e social correu muito melhor, mas política e democraticamente foi péssimo. Com o 25 de Abril veio a terceira revolução republicana que deu enorme atraso à economia portuguesa, desgraçou os povos africanos e os portugueses que viviam no ultramar, atrasando em dez anos o nosso desenvolvimento. Hoje estamos numa crise profunda. Deveríamos fazer luto e autocrítica colectiva."» D. Duarte de Bragança

«A causa dos monárquicos em Portugal está mais ativa do que nunca. Sucedem-se os encontros, os debates, as palestras nas escolas, as discussões nas redes sociais e aumentam todos os meses o número de pessoas que se querem filiar na Causa Real, (…) que luta pela instauração da monarquia. “Uma monarquia democrática, constitucional, liberal e moderna”, defende Paulo Teixeira Pinto.»

«(…) “o rei é o símbolo da nação, a figura que permite maior estabilidade da vida política. É um árbitro, independente, nem de esquerda nem de direita, e por isso poderia evitar o frequente conflito político a que Portugal está habituado. Como é que se aceita que o supremo árbitro da vida política pertença a um dos clubes que está em jogo?"» D. Duarte de Bragança.

«”Na nossa república o povo é tratado como ignorante. A nossa democracia limita o direito de escolha ao não permitir que se pronuncie sobre o tipo de chefia de Estado que queremos."» Paulo Teixeira Pinto

«”A monarquia não é um programa político, não é uma ideologia, não se antepõe a nenhum dos outros partidos. Pelo contrário. O que se pretende é uma monarquia diferente da de 1910, (…) mais moderna."» Paulo Teixeira Pinto

«”Em Portugal assistiu-se a uma construção histórica de 800 anos, em que o rei encarnava o colectivo. A monarquia é uma projecção do passado no presente em direcção ao futuro. E isso estava interiorizado e personificado pelo rei. É o reconhecimento de uma lealdade, não uma opção ideológica. Os monárquicos não são contra a república. A diferença está apenas na designação do chefe de Estado. Nos países nórdicos fala-se agora em repúblicas coroadas, e ninguém põe em causa que são das democracias mais desenvolvidas do mundo. Não há caso de uma monarquia que não seja uma democracia. Pelo contrário, há repúblicas não-democráticas, como nós fomos durante muitos anos.”» Paulo Teixeira Pinto

«”Os monárquicos devem fazer exercício político nos diversos partidos políticos, não como partido político ao mesmo tempo. Ser monárquico não é algo distintivo de social democrata, socialista, conservador ou liberal.» Paulo Teixeira Pinto

Fonte – Revista Única, de 02/10/2010, páginas 42 a 50.
Share |

Sem comentários:

Enviar um comentário

«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)