Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sábado, 25 de abril de 2020

Um dia tristíssimo, mas elucidativo

Tomando por referência o pilar máximo de um sistema político nacional, a sua Constituição, o atual Regime leva hoje precisamente 46 anos (1976-2020), mais tempo que o anterior Regime, nem 41 anos (1933-1974).

Com a grave, ilógica, autoritária e desrespeitadora cerimónia que decorre na Assembleia da REPÚBLICA para com os portugueses, imposta pela nova Brigada dos Reumáticos, agora de esquerda, não só revela, até pelo próprio semblante do Presidente da República, que este Regime está a morrer e, sobretudo, como referia há pouco a deputada do PAN, em que quase tudo faltou para "cumprir abril", todos e mesmo todos, sem exceção, perceberam hoje, categoricamente, que após o dia 24/4/1974, continua a não ser "O POVO QUEM MAIS ORDENA".


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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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«Pergunta: Queres ser rei?

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

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