Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 27 de junho de 2013

A ler:

«(...)

É hoje em Portugal das poucas personalidades que podem percorrer o país do Minho ao Algarve sem qualquer protecção policial nem guarda-costas. E ao contrário dos apupos e assobios com que são brindados na sua maioria, os membros do governo, e até o Senhor Presidente da República, só se ouvem vivas e aplausos quando se mistura com a população como tanto gosta de fazer. Mas como dizia, nada disto é de admirar e não tem nada de extraordinário. Afinal sempre aconteceu assim com os nossos Reis ao longo da História. Realmente extraordinário é o efeito que a sua sombra (ou será a luz?) produz na República, nomeadamente nos órgãos de comunicação social, televisões e jornais, que sistematicamente lhe negam o acesso ao direito da palavra, exercendo como que uma censura camuflada. E é pena, porque Dom Duarte tem sempre coisas importantes para dizer ao país e aos portugueses. E é pena também porque se os governantes o ouvissem, teriam muito a aprender, e talvez o rumo de Portugal hoje fosse outro bem melhor. E é pena ainda, porque isto se passa num país que se diz livre e democrático. Faço sinceros votos para que a nossa Imprensa e os jornalistas se libertem de vez das peias em que estão enredados, e que façam um jornalismo livre, independente e democrático. O país e o povo merecem e precisam.

O Mar, sempre.

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)