Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 31 de outubro de 2021

A Origem das Monarquias Ocidentais

O grande Júlio César, aquele que nunca foi Imperador, embora um dos maiores militares e políticos que pisaram a Terra, mas cuja infame morte deu azo a que o povo romano percebesse que Roma tinha de deixar de ser uma república e transitar para um sistema menos corrupto, menos cobarde, menos intriguista, de menos fações, mais evoluído, unido, promotor do verdadeiro progresso e, consequentemente, forte: uma Monarquia. Tal como aconteceu com D. Carlos, a mesquinhez e a necessidade de prevalência dos interesses de uns em detrimento de todos, deu azo a uma vil traição sobre quem menos merecia.

Contudo, o povo romano soube distinguir, perante tal injusto cenário, onde estava a solução e, essa, foi dar o poder ao sobrinho daquele que elevara o bem estar dos cidadãos romanos e os respeitou, César, nascendo, assim, com o também sábio Augusto, o Império Romano um dos mais marcantes e importantes de toda a História humana. Além disso, nascia o moderno modelo de monarquias ocidentais, um novo conceito, já não meramente tribal.

Em suma, hoje estamos, novamente, a perder terreno para aqueles que querem o arcaico republicanismo para defender os seus interesses e dos seus mais próximos, em detrimento do povo. Estamos de retorno ao domínio dos "Brutos".


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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

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