Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 31 de outubro de 2021

De Raça

Rachel Kahn vem, em certa medida, indicar a origem do novo racismo: da extrema-esquerda.

Livro politicamente galardoado em França, Kahn é uma ex-atleta de alta competição e, atualmente, é jurista, assumindo o óbvio: há raças e ela tem a sua, sendo racistas aqueles que acentuam as diferenças e não as convergências. "Raça humana", sim...como a canídea...e no manicómio também há outras variantes. "Todos iguais, todos diferentes", já referia o slogan. Quem não aceita as diferenças, já deu o primeiro passo em direção ao racismo.

Sinopse Fnac - «Negra, gambiana e muçulmana da parte do pai e branca, francesa e judia da parte da mãe, Rachel Khan é orgulhosamente de raça. É de raça porque tem diferentes raízes, que algumas pessoas julgam serem raças. Mas como conviver com este 'excesso de raças' entre o radicalismo do 'ou branco ou negro', que abomina a variedade? Analisando uma série de palavras e expressões politicamente correctas, Rachel Khan lança um olhar crítico e mordaz à tendência ideologizada, que proíbe todo o tipo de nuances; Condena as palavras que separam como afrodescendente, interseccionalidade ou minoria, apresentadas como essenciais para combater o racismo, mas que apenas servem para enfiar o dedo nas feridas que afirmam cicatrizar; Aponta as palavras que não levam a lado nenhum e que apenas servem para empobrecer a língua e alimentar ódios e silêncios; Defende as palavras que consertam, promovendo a diversidade de pensamento, reestabelecendo o diálogo e unindo a sociedade, atormentada por tensões.»




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