Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Proclamação

Alguém que não se conformou perante um ataque usurpador contra uma democracia e um Portugal com mais de 7 séculos.

«Proclamação de Paiva Couceiro na véspera da 1.ª Incursão Monárquica de 5 de Outubro de 1911:

‘AO POVO!

Portugueses!

Esses homens que, sob o falso nome de republicanos, se proclamaram, - por entre bombas de dinamite e tiroteios, - governantes da nossa gloriosa Pátria, estão-nos enganando!
Liberdade, Igualdade, Fraternidade nos prometeram eles! Tirania, privilégios de seita, delações e vinganças – foi o que nos deram!
O nosso País era dantes aquele em que as claridades do sol quase perene, e a limpidez azul de um céu sem mancha, fielmente retratavam os primores de carácter, e as humanas tendências de um povo afectuoso e nobre!
Azul e branco tínhamos por cores.
O nosso País é hoje um outro muito diverso, - de desconfiança e de ódios verdes, que envenenam o mesmo ar que se respira, - de pistolas Browning a atestarem, de dentro do bolso a cada português, as paixões vermelhas de sangue, que nos conturbam o espírito nacional!
Verde e vermelho temos agora por emblema; e, à força, verdes e vermelhos nos querem fazer!
Bandeira, religião e tradições, tudo, - sem dó nem respeito, - nos ofenderam, espezinharam ou destruíram!
Em nome do Povo, dizem eles.
Decerto não falam, nem obram, em nome do Povo, esses mesmos para quem o Povo não passa de uma retórica de fórmulas aparentes, mas que mascaram o mais opressor dos fundos jacobinos!
Portugueses, fomos enganados!
Viva a Pátria e a Liberdade, com a nossa velha Bandeira Azul e Branca!’

- Henrique de Paiva Couceiro

Recolha - Plataforma de Cidadania Monárquica

Fonte - Miguel Villas-Boas (Plataforma de Cidadania Monárquica).

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)