Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

In memorian | David Garcia (19/7/1979 - 21/10/2014)

Embora nunca o tenha conhecido pessoalmente, apenas através de uma rede social, nada coíbe-me de chamar o amigo David Garcia disso mesmo: amigo.

Nunca esquecerei o apoio incondicional e vincado por ele prestado, especialmente quando criei, em 2012, o movimento de cidadania, não institucional e apartidário, “Cidadania pela Monarquia: Melhor Democracia!”, o qual se inseria no programa do Governo designado "O Meu Movimento". Nada pedi ao David, mas ele, por sua pronta vontade, quis ajudar e ajudou. A iniciativa ficou posicionada numa honrosa 23.ª posição, num total de 324 movimentos oficializados. Nunca esquecerei esse seu gesto.

Conheci o David há cerca de 4 anos e, desde logo, percebi a dedicação que investia na defesa e recuperação de Portugal por via da instauração de uma nova e moderna Monarquia Constitucional.

Sempre considerarei o David um corajoso e verdadeiro monárquico. Conheci (e conheço) poucos como ele nesta difícil empresa. Ele incorporava, na minha óptica, um restrito e valoroso grupo de monárquicos portugueses realmente puros e bem-intencionados.

O seu título era Portugal e a sua nobreza era defender o seu Rei de forma frontal, objectiva, íntegra e incondicional.

O David legou-nos, de sua autoria, excelentes textos de informação e divulgação sobre a monarquia portuguesa, tendo sido um incansável activista em diversos meios de informação electrónica.

Foi merecedor, muito justa e legitimamente, pois tinha pensamento escrito para isso, da integração no Conselho Monárquico da Causa Real.

Apresento as minhas sentidas condolências à sua família e amigos.

Até sempre David!

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

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Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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