Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O Manifesto da realidade

Essa ideia colectiva de passado de que, quando tínhamos reis, era tudo fantástico, épocas em que os portugueses eram os maiores e melhores do mundo, em que foram Descobertas, ouro, diamantes, dinheiro, riqueza, prosperidade, avanço e progresso em direitos do homem, na verdade não foram lendas maravilhosas de príncipes e princesas. Foram factos! Existiu mesmo meus caros!

Na Noruega, na Austrália, na Nova Zelândia, no Liechtenstein, na Holanda, no Canadá, na Suécia, no Japão, na Bélgica, na Dinamarca, na Espanha, na Inglaterra, etc, ainda é assim. Estão todos mais prósperos presentemente que nós.

Hoje com a república estamos mal, nunca mais fomos os mesmos, pior…esquecemo-nos de quem fomos. Estamos a perder literalmente tudo o que construímos até 5-10-1910. Hoje residimos em novas trevas de pessimismo e descrença no futuro.

Digo-vos, contudo, que ainda é possível encarreirar no melhor trilho, aquele que nos caracterizava como portugueses positivos, abertos e prósperos. A verdadeira democracia é a chave: INFORMAÇÃO –» CONHECIMENTO –» REFERENDO –» VOTAÇÃO –» RESTAURAÇÃO!
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)