Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 3 de janeiro de 2010

Paulo Teixeira Pinto processa Louçã por difamação e calúnia

Share |

5 comentários:

  1. Pessoa errada?!
    Não era mesmo este o artista visado?
    Podem chamar malandro a quem trabalha, sem qualquer retaliação. Mas já chamar o boi pelo nome certo, dá direito a difamação. A República pode não ser perfeita, mas se a ideia é ser assim em Monarquia(?!)
    Eu te desconjuro!!!!!!!!!!!

    ResponderEliminar
  2. António Lemos Soares.4 de janeiro de 2010 às 15:42

    «A República pode não ser perfeita, mas se a ideia é ser assim em Monarquia(?!)
    Eu te desconjuro!».

    Meu caro amigo:

    O problema da República é mesmo esse: não é perfeita!
    O objectivo dos monárquicos Portugueses deve ser, precisamente, tornar a Republica perfeita! Ou numa visão minimimalista, aproximar a República da perfeição. Para isso, nada melhor do que permitir à República livre e soberana, escolher como forma de regime (e não de governo!) a Monarquia Constitucional.
    Como escreveria o Mestre Agostinho da Silva: -
    «Viva a República! Viva o Rei!».

    ResponderEliminar
  3. “Eu te desconjuro”!?
    Fantástica esta frase! Sou um cidadão que quer um Rei para chefe de Estado de Portugal, e devo confessar que nunca tinha visto tal expressão. Sem dúvida muito engraçada. Aliás, se bem conheço este blogue, os seus autores só terão permitido tal texto porque, de facto, foram palavras assaz interessantes.
    Como é obvio todos os monárquicos são hoje “(des)conjurados”, porque conjurados efectivamente só existiram 40, cujo objectivo era o de destituir os Filipes e proclamar um Rei português. Aquele que ficou reconhecido como tendo sido o grande impulsionador da conspiração foi João Pinto Ribeiro. Esses foram os Conjurados. Todos os demais são, de facto, e muito bem analisado, “desconjurados”, até porque a conjura, presente e infelizmente, é outra. Vê-se nas nossas instituições…
    Por outro lado, num meio político onde deputados se achincalham uns aos outros (como vimos recentemente com Maria José Nogueira Pinto e Ricardo Gonçalves), onde se achincalha o primeiro-ministro, onde se achincalha o próprio presidente da república, pouco de bom há para dizer acerca desta convivência institucional no nosso Portugal republicano. Não é à toa que, dos 10 países mais desenvolvidos em IDH, 6 são monarquias, inclusive os dois primeiros. São dados das Nações Unidas (é ver o site). Pelos vistos, e aquilo que emerge ao cidadão comum, é que parece não existir regras de conduta cívica e deontológica neste actual figurino regimental em que vivemos.
    Por outro lado, o Dr. Louçã, com os termos que usou e habitualmente usa, quiçá pensou, quanto à forma como se dirigiu ao Dr. Paulo Teixeira Pinto, que estaria em cenário político. Errado! Estava a dirigir-se a um cidadão, um cidadão como todos nós. Um cidadão que tem problemas, que tem família, que tem honra, etc, embora nunca descurando de um detalhe: ele exerceu funções na privada, não gerindo, nessa qualidade, portanto, dinheiros de “todos nós”. Em democracia não há legitimidade para lançar impropérios contra quem quer que seja, muito menos contra quem não se conhece. Nunca vi o Dr. Teixeira Pinto se dirigir naqueles modos ao Dr. Louçã, quem julgo também ter problemas, família e honra. Nós não somos ninguém para julgar pessoas, não temos essas propriedades. Só a Justiça, mesmo que nem sempre seja a melhor.
    O líder do Bloco esqueceu-se que dos conteúdos que proferiu, podiam advir consequências jurídicas. Já diz o povo (que somos todos nós): «Quem não se sente, não é filho de boa gente». Porém, essas aludidas consequências só podem ser proferidas por um juiz se o caso chegar a julgamento. Só ele é que decidirá, por sentença, se houve difamação e/ou injuria.
    Relativamente aos outros epítetos, já menos fantásticos, abstenho-me de comentar até porque os únicos factos dados a conhecer pelos intervenientes, por intermédio da notícia em post, parecem, no mínimo, indiciar haver matéria para o desfecho que lhe deu o Dr. Teixeira Pinto.

    ResponderEliminar
  4. Viva a esquerda portuguesa e Viva a Monarquia! Como monárquico defensor da corrente anarquista sempre vi Carlos I, enquanto liberal e em determinados sentidos, mais de esquerda que muitos homens ditos de esquerda hoje. Quantos aos assuntos de honra…os tribunais que digam de sua justiça.

    ResponderEliminar
  5. Sou simpatizante do PCP e sempre serei. Entendo ser o único partido de esquerda coerente. Preocupado com o povo, com os trabalhadores e com os problemas reais do país. Contudo também nutro alguma simpatia pela monarquia, aliás, como muitos camaradas e conterrâneos meus. Na minha opinião os reis foram os que sempre estiveram mais perto do povo e o povo deles. Com eles apenas, havia menos classes do que existem hoje. No tempo do Rei D. Manuel foi frequente as suas idas ao encontro de desalojados por intempéries, etc, e, mesmo depois de terem morto seu pai e seu irmão, ele nunca se afastava das gentes, mesmo dos mais pobres. Sempre próximo do seu povo amado e longe de escoltas. Isso já dizia a minha avó que era camponesa, mas deixo um exemplo: http://desafiodealmeirim.blogspot.com/2009/11/ultima-visita-real-historia-de-almeirim.html

    ResponderEliminar

«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)