Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sábado, 11 de janeiro de 2020

A ORIGEM DO NOSSO MELHOR DIPLOMA VIGENTE

Uma enorme verdade relatada neste artigo. Mais que um superior jurista e professor de Direito, o Prof. Antunes Varela era um sábio do Direito uma das maiores mentes, se não mesmo a maior, do século XX...e tanto mal que têm feito à sua obra prima, o Código Civil (CC), cujo trabalho teve sempre a humildade de repartir com a equipa de elaboração, quando ele foi o efetivo e maior obreiro. Inclusive, o perfeccionismo era de tal monta, que, sendo o próprio um excelente redator, ele entendeu que o trabalho de revisão gramatical do projeto do CC devia ser feito por um especialista em língua portuguesa. E foi.

Outros tempos, quando os diplomas eram feitos e pensados para o futuro e não para colmatar "emergências" do momento.

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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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«Pergunta: Queres ser rei?

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Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

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