Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Não ao "Fascismo", sim ao Comunismo!

No regime Coorporativista de Salazar (...e não fascista...pois esse era italiano) foi morto Humberto Delgado, contra vontade do Ditador, porquanto este ficou enormemente irritado com a PIDE, sabendo que aquela morte, do seu ex delfim, foi um erro que seria pago com o óbvio crescimento da fama do militar por via da sua trágica morte o que iria jogar, como jogou, contra o Regime. Além deste, morreram alguns presos julgados políticos (maxime comunistas), por falta de condições nas selas e, potenciais, abusos da PIDE naqueles espaços.
Em suma, e relativamente ao preço que Salazar e o Estado Novo estão pagando acontece todos os dias, desde 25/4/1974, até hoje. É aquilo que diariamente assistimos à luz da Constituição que abre "caminho para uma sociedade socialista".

Relativamente ao PCP, de índole Estalinista, que sempre valorizou Cuba e a Venezuela, tendo inclusive o seu símbolo maior, aquando do seu exílio de Portugal, Álvaro Cunhal, recebido guarida, como protegido, de Estaline, e que segue os ditames formais da ex-U.R.S.S., cujo regime matou milhões indiscriminadamente, nem sequer sujeitos a julgamentos políticos, simplesmente sumariamente mortos...muitas vezes enterrados em valas comuns, vagueia impunemente pelos nossos meandros políticos e sindicais.
Em suma: o PCP tem o direito a existir como Partido em Portugal e, mais grave, com expressão no núcleo da democracia portuguesa - O Parlamento.


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