Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 17 de setembro de 2017

In Memoriam

Uma vez disse ao próprio, em determinada rede social, numa altura em que ele ponderava abandonar a mesma, algo que gostou e que volto a reiterar: o João Mattos e Silva fazia parte do grupo dos bons do filme (da vida). Era isso que sinceramente achava e acho. Penso que o seu agrado emanou proporcionalmente à sinceridade que intuiu relativamente a quem a expressou.

Recordo em 2010, quando não nos conhecíamos sequer, ter sido ele que me entregou a Bandeira Real e uma camisa que fui comprar à Real Associação de Lisboa. É aquela mesma bandeira que está diariamente presente e aberta no meu escritório-biblioteca. Só por este facto, será impossível esquecer o João Mattos e Silva. 

Igualmente recordo, naquela aludida ocasião presencial, que foi de uma simpatia enorme comigo. Não me conhecia de parte alguma e foi de uma delicadeza ímpar, chegamos a trocar algumas ideias sobre os modelos de monarquia europeia.

Além disso, o João Mattos e Silva foi um dos leais amigos, desta rede social, que me apoiou sem reservas no movimento que criei em 2012 no portal do Governo acerca da Cidadania e da Monarquia.

Pelo exposto, só posso dizer que estou consternado com esta triste notícia, pois perdemos um grande monárquico, mas por outro lado Deus tem mais perto de si um fiel devoto e servidor. As minhas sinceras condolências à sua família e àqueles de quem gostava.

Pax Christi, caro João Mattos e Silva.


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