P – Ele (o seu filho) mudou a sua perspetiva de olhar o mundo?
R – Não. Ele veio confirmar tudo o que tenho vindo a dizer sobre as diferenças sexuais. A minha ex-companheira, que é a mãe biológica dele, concorda. Ele mostra-me como os homens e as mulheres são diferentes.
P – Em que sentido?
R – Por exemplo, ele gosta de tudo o que é mecânico. Adora saber como é que as coisas são feitas, construídas. Como funcionam as máquinas. Gosta de desconstruir tudo, todos os objetos, até uma caneta. Joga horas com os amigos àqueles jogos de construir e desconstruir edifícios. Não lhe ensinei nada. É tudo instintivo. Como o brincar com carros e com armas para destruir aquelas cidades inteiras.
(…)»
Camille Paglia, escritora norte-americana, professora universitária, feminista e lésbica em entrevista a Alexandra Carita, para a ‘E – A Revista do Expresso”, edição 2261, de 27 de Fevereiro de 2016, págs. 62 e 63.
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