Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

domingo, 17 de abril de 2011

‎"Pau que nasce torto, morre torto"

Como diz o nosso amado povo: “pau que nasce torto, morre torto”. Ora, esta república com 100 anos encaixa-se precisamente nesse dizer. Manchada de sangue, imposta de uma forma antidemocrática, pela força das armas, sobre um regime então livre, liberal e democrático, só envergonha Portugal e os portugueses. Quatro falências económicas com recurso externo. Que legitimidade tem ela ainda hoje? Quando foram os portugueses ouvidos sobre se queriam este regime imposto por um partido em 1910?
A nossa Monarquia foi e seria algo diferente. Trazia (por via referendária), e em primeira instância, uma nova alegria…um novo começo. Um novo fulgor para as nossas gentes! Basta-nos saber que em Monarquia fomos outros, fomos grandes e médios…nunca pequenos. Nunca falimos. E quando tivemos dificuldades, porque as tivemos em Monarquia, soubemos as ultrapassar com o nosso próprio esforço e desembaraço. E porquê? Porque a mentalidade era outra! Uma mentalidade que nenhum de nós conheceu. Por isso se dê, ao menos, o benefício da dúvida, pois nem sempre fomos assim…república. Éramos objectivamente mais unidos, mais unidos em volta das figuras do Rei ou Rainha!
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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)