«Os makavenkos (...), reuniam-se numa cave (a fazer sabe-se lá o quê*) para transformar as noites numa farra, ao mesmo tempo que contribuíam com prazer para a centenária revolução republicana.» (sombreado nosso)
«Na casa da metrópole, os trabalhos revolucionários - assim se lia nas convocatórias escritas pelo punho do advogado e gão-mestre adjunto da Maçonaria (...uff nome comprido este!*) José de Castro - nunca se devem ter realizado numa sexta-feira, dia reservado às makavenkadas, nem tão-pouco à terças, em que as noites talvez ainda estivem ocupadas pela Academia Real dos Camelos, uma subdivisão do clube presidida pelo ex-padre e republicano João Bonança, transformando-se uma das salas a preceito, com panos de Arraz a tapar as paredes e, nos lambrins, desenhos alusivos a caravanas no deserto, para que os discursos pós-refeição estivessem bem enquadrados.» (sombreado nosso)
Fonte - Idem, páginas 58 - 62.
*Notas - Acrescentos nossos.
Sem comentários:
Enviar um comentário