Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

sábado, 27 de outubro de 2018

Nem tudo é o que parece

Não é muito difícil lá chegar, basta lembrar o "nacional socialismo" alemão.
Além disso, nunca houve fascismo, em Portugal, no Estado Novo. O que regimental e organizacionalmente existiu, naquele período, foi a aplicação de um sistema, apenas nosso, a que se designou Corporativismo. Este era de direita, conservador e de índole cristã. Reformou a economia portuguesa que estava caótica e que a I república havia legado, edificou muitas escolas (muitas que ainda hoje dão resposta por todo o país), hospitais, etc. Em 73 tínhamos uma dívida pública insignificante e um défice invejável. Mas tudo no Estado Novo "foi mau" dizem os de agora e que enriquecem no poder de forma execrável.
Uma vez que a Constituição proíbe o fascismo (...mas não o comunismo), sendo portanto admissível o Corporativismo, será que a origem daquela corrente proibida por ser o marxismo, não seria motivo bastante para fechar alguns partidos que andam na AR e que só nos andam a prejudicar desde 1974? Ia ser interessante.
Por fim, a palavra fascismo sempre esteve nas bocas da esquerda, pois não admira ... se é originária de lá.

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