Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

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sábado, 23 de dezembro de 2017

Miguel I, da Roménia - In Memoriam

O mesmo aconteceu em Portugal aquando dos regressos, post mortem, de S.S. M.M. o Rei D. Manuel II e, depois, de sua mãe a Rainha D. Amélia, vindos do exílio no século XX.

A Miguel da Roménia o regime, ao menos, conferiu-lhe o direito de regressar em vida e poder viver os seus últimos dias na sua amada pátria.


Julgo que, em pleno século XXI, e sabendo-se do historial destes dois Países, da forma abrupta e impositiva, nunca referendada, como foram assaltados pelos respetivos regimes republicanos sedentos de poder e protagonismo, bem como atendendo ao estado em que ficaram em contraste com aquele que o povo sente que poderiam ter ficado, importa refletir sobre estas impressionantes e fortes imagens e quiçá, de uma vez por todas, considerando os diversos indicadores de progresso das atuais monarquias vigentes, exigir-se, de forma séria, um referendo que possibilite restituir aquilo que lhes/nos foi tirado e que, indubitavelmente, reporia maior dignidade, enquanto Nação, a Portugal mas também à Roménia.

Um Rei.

Um Rei a quem a república e o Comunismo tiraram formalmente a Coroa, que os políticos puseram à parte, mas que o povo materialmente voltou a coroar.



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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)