Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Atraso de Vida

Longos vão os anos que venho escrevendo e defendendo isto.

O maior problema são os jovens que, sem preparação e autonomia de pensamento, são levados no turbilhão da propaganda republicana jacobina de esquerda. Confundem esquerda com progresso. Mais bolor é impossível do que na 'nossa' tão portuguesinha esquerda.

«Até aos anos 70 e 80 a esquerda era progressista, apostava no progresso e na mudança, acreditava no futuro. A direita, pelo contrário, era conservadora e temia os novos tempos.... Só que, com o avanço da globalização, com o aumento da competição a nível mundial, com a China a transformar-se na grande fábrica do mundo, com tudo isto, as chamadas ‘conquistas dos trabalhadores’ europeus (direito à greve, proibição do despedimento individual, 35 horas de trabalho semanais, um mês de férias, 14 salários por ano, escola e saúde gratuitas, etc.) ficaram em perigo. E assim, a esquerda passou de uma atitude ofensiva a uma atitude defensiva. Começou a defender o que já tinha alcançado. Passou a não querer que se mexa nas leis laborais, a não querer que se altere a Constituição, a não querer que se mude nada. A direita, pelo contrário, sendo mais pragmática, mais realista, menos agarrada à ideologia e mais aderente à realidade, adaptou-se mais depressa à globalização e percebe que as mudanças são inevitáveis. E que, quanto mais Portugal se atrasar a fazê-las, menos competitivo será no mundo global. Assim, a direita tem hoje uma posição reformista, defende a mudança, a evolução das leis, a revisão da Constituição, enquanto a esquerda olha para trás.»

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«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

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«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

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«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

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