Este é um microcosmo apartidário embora ideológico, pois «nenhuma escrita é ideologicamente neutra*»

*Roland Bartes

Intros: 1 2

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Feriados de uns contra os outros

Quando Portugal tem datas que nos unem, tais como o 1 de dezembro 1640 ou o 5 de outubro de 1143, quando noutros paises, como os EUA, o Reino Unido e muitos outros, assim o fazem, contrariamente o atual regime português opta por datas como o 25 de abril de 1974 ou o 5 de outubro de 1910 que colocaram portugueses contra portugueses, que geram fridas, segregações e desuniões irremediáveis. Porquê!? Porquê!? Note-se que a segregação é de tal modo multifacetada que, até no que se refere ao 25 de abril, há quem tenha uma tendência pró estalinista que vai de 25/4/1974 a 25/11/1975 e outros que vai desta última data adiante. Tais celebrações de datas, nem o Estado Novo o fez, nem mesmo relativamente ao seu equivalente o 28 de maio de 1926.
Sempre fui e serei contra essa lógica, mas sérias mudanças, com verdadeira pluralidade e equilíbrio de forças ideológicas, só noutro cenário regimental. Neste já não é possível, muito menos com esta Constituição.
Posso concluir que hoje, e passados 50 anos, já se verificam alguns progressos e diferenças. Resta, pois, a esperança num País melhor.


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«Se mandarem os Reis embora, hão-de tornar a chamá-Los» (Alexandre Herculano)

«(…) abandonar o azul e branco, Portugal abandonara a sua história e que os povos que abandonam a sua história decaem e morrem (…)» (O Herói, Henrique Mitchell de Paiva Couceiro)

Entre homens de inteligência, não há nada mais nobre e digno do que um jurar lealdade a outro, enquanto seu representante, se aquele for merecedor disso. (Pedro Paiva Araújo)

Este povo antes de eleger um chefe de Estado, foi eleito como povo por um Rei! (Pedro Paiva Araújo)

«A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso» (testemunho de Alfredo Marceneiro prestado por João Ferreira Rosa)

«What an intelligent and dynamic young King. I just can not understand the portuguese, they have committed a very serious mistake which may cost them dearly, for years to come.» (Sir Winston Leonard Spencer-Churchill sobre D. Manuel II no seu exílio)

«Everything popular is wrong» (Oscar Wilde)

«Pergunta: Queres ser rei?

Resposta: Eu?! Jamais! Não sou tão pequeno quanto isso! Eu quero ser maior, quero por o Rei!» (NCP)

Um presidente da república disse «(...)"ser o provedor do povo". O povo. Aquela coisa distante. A vantagem de ser monárquico é nestas coisas. Um rei não diz ser o provedor do povo. Nem diz ser do povo. Diz que é o povo.» (Rodrigo Moita de Deus)

«Chegou a hora de acordar consciências e reunir vontades, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse» (S.A.R. Dom Duarte de Bragança)

«Depois de Vós, Nós» (El-Rei D. Manuel II de Portugal, 1909)

«Go on, palavras D'El-Rey!» (El-Rei D. Manuel II de Portugal)